Zincagem por imersão à quente

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A zincagem por imersão à quente é um tratamento que tem como finalidade proteger da corrosão uma peça de aço ou ferro através da aplicação de uma camada de zinco. Por ser mais anódico que o ferro, o zinco serve como metal de sacrifício para a proteção do ferro. Muitos materiais ferrosos passam por esse processo anualmente sendo eles utilizados em diversas áreas: torres de transmissão, sistemas de refrigeração, entre outros. Esse processo foi patenteado na França e na Inglaterra em torno de 1830 e 20 anos depois na Alemanha e nos Estados Unidos. No Brasil, a zincagem começou a ser utilizada na Usina Presidente Vargas da CSN em 1949, sendo que até hoje essa indústria utiliza o aço zincado em seus produtos.
O processo de zincagem por imersão à quente possui algumas etapas, que são:

* Remoção de óleos e gorduras;
* Remoção do desengraxante;
* Retirada da camada de metal oxidado, casca e resíduos de solda por meio de um processo químico (decapagem);
* Remoção dos sais de metal formados durante a decapagem, bem como os resíduos ácidos
* Solução de cloreto de amônia e e cloreto de zinco para se obter uniformidade, além de deixar mais rápida a reação do Ferro com o Zinco;
* Banho de zinco fundido com 99,9% de pureza e aquecido a 450ºC. No início, a velocidade da reação é muito rápido e forma boa parte da espes
sura da camada. Logo após isso, a reação desacelera, não aumentando muito a espessura da camada mesmo que a peça permaneça um bom tempo submersa;
* Por fim, a proteção do revestimento de zinco (neutralização).

A espessura do revestimento de zinco pode variar segundo a composição química do aço, composição química do zinco, temperatura e tempo de imersão.
Há a possibilidade de pintar os produtos zincados levando em consideração 3 aspectos: estético, funcional e aumento de vida-útil do objeto. A combinação entre pintura + chapa zincada proporciona ainda melhor resistência à corrosão, o que produz, então, um sistema sinérgico, superior.


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