Design na Lata

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Para excluir as tintas da etapa de fabricação das latinhas de bebidas, o designer Harc Lee projetou uma lata de refigerante da famosa marca da Coca-Cola que utiliza o próprio alumínio para criar um relevo capaz de projetar a marca sem precisar imprimir absolutamente nada. Além de chamar a atenção dos consumidores, essas latinhas ajudam a reduzir os impactos ambientais causados pelo processo de coloração.

Mesmo que o Brasil seja o primeiro colocado mundial com 89% na reciclagem de latas de alumínio, segundo A Folha de São Paulo, as latas estão sendo substituídas por latas de Aço. Elas foram objeto de estudo e uma inovação as torna mais duráveis, menos danosas ao meio-ambiente e com maior capacidade de conservação do conteúdo. Isso sem contar que no processo produtivo é mais "limpo".

COLORLESS . Eco-friendly package proposal . 2009

O criador do projeto informa ainda que essa técnica ajudará a diminuir os gastos com energia e facilitará o processo de reciclagem – já que não será necessário separar a tinta do alumínio.

“Uma quantidade enorme de energia e de tinta necessárias para fabricar latas coloridas serão salvas. Em vez de tintas tóxicas, os fabricantes processarão o alumínio em uma máquina de prensagem identificando a marca na superfície na lata”, conta Lee.

Com essa ideia simples, o designer pretende reduzir o uso de produtos tóxicos, economizar recursos naturais e promover a consciência ambiental junto aos consumidores.


Vídeo: Produção de Latas convencionais da Coca-Cola
youtube.com/watch?v=EzLhSzMCGDI

Site: Designer Harc Lee
7760.org/ecopackage

Sinalização debaixo dos seus pés

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O designer japonês Jiae Kwon criou uma nova maneira de sinalização paras as ruas que é muito útil para turistas e perdidos. Esta placa, chamada de Map Hole, é feita de metal, e em revelo há ilustrações com pontos turísticos próximos do local, restaurantes, etc.

Um lugar que o Map Hole seria adequado é em São Paulo. Apesar de haver sinalizações, por causa da poluição visual, as placas se confundem com o cenário todo.

Além de reunir várias informações em um único lugar, o Map Hole pode ajudar a cidade a arrecadar dinheiro. Como visto na imagem acima, é possível fazer publicidade de uma forma sutil, como por exemplo, "Você está a 5 minutos do Mc Donalds".

Agora, não é preciso mais pedir informações por aí. :)

Zincagem por imersão à quente

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A zincagem por imersão à quente é um tratamento que tem como finalidade proteger da corrosão uma peça de aço ou ferro através da aplicação de uma camada de zinco. Por ser mais anódico que o ferro, o zinco serve como metal de sacrifício para a proteção do ferro. Muitos materiais ferrosos passam por esse processo anualmente sendo eles utilizados em diversas áreas: torres de transmissão, sistemas de refrigeração, entre outros. Esse processo foi patenteado na França e na Inglaterra em torno de 1830 e 20 anos depois na Alemanha e nos Estados Unidos. No Brasil, a zincagem começou a ser utilizada na Usina Presidente Vargas da CSN em 1949, sendo que até hoje essa indústria utiliza o aço zincado em seus produtos.
O processo de zincagem por imersão à quente possui algumas etapas, que são:

* Remoção de óleos e gorduras;
* Remoção do desengraxante;
* Retirada da camada de metal oxidado, casca e resíduos de solda por meio de um processo químico (decapagem);
* Remoção dos sais de metal formados durante a decapagem, bem como os resíduos ácidos
* Solução de cloreto de amônia e e cloreto de zinco para se obter uniformidade, além de deixar mais rápida a reação do Ferro com o Zinco;
* Banho de zinco fundido com 99,9% de pureza e aquecido a 450ºC. No início, a velocidade da reação é muito rápido e forma boa parte da espes
sura da camada. Logo após isso, a reação desacelera, não aumentando muito a espessura da camada mesmo que a peça permaneça um bom tempo submersa;
* Por fim, a proteção do revestimento de zinco (neutralização).

A espessura do revestimento de zinco pode variar segundo a composição química do aço, composição química do zinco, temperatura e tempo de imersão.
Há a possibilidade de pintar os produtos zincados levando em consideração 3 aspectos: estético, funcional e aumento de vida-útil do objeto. A combinação entre pintura + chapa zincada proporciona ainda melhor resistência à corrosão, o que produz, então, um sistema sinérgico, superior.


Anodização

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A anodização é um processo de acabamento que funciona nos seguintes metais: alumínio,nióbio, tântalo, titânio, tungstênio e zircônio; sendo que destes, o mais usado em produtos é o alumínio. Este acabamento gera uma superfície uniforme com aparência de metal tingido, e não pintado, uma vez que o corante fica impregnado no material, depositando-se nos poros presentes na camada mais exterior, a que se encontra oxidada pelo contato com o ar. Várias cores podem ser aplicadas, como as no exemplo a seguir:


O processo de anodização leva esse nome por que a peça a ser anodizada é, no processo chamado banho eletrolítico, ligada ao pólo positivo da fonte de energia, funcionando como ânodo. Por meio de uma corrente elétrica, aumenta-se a espessura (muito sutilmente) da camada oxidada e o pigmento é atraído pelo objeto, depositando-se nela. Existem vários produtos com esse tipo de acabamento no mercado, e os que são disponibilizados em alumínio mas somente com uma opção de cor podem ser personalizados, através de sites como o http://www.colorwarepc.com/default.aspx.




Apple iPod shuffle







Mosquetão






The Grind, por Dana de Vega



Fontes:


http://www.colorwarepc.com/default.aspx

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anodização

http://www.olgacolor.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=61










A Cerâmica Artesanal em: Dicas e Truques

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Para produzir peças cerâmicas artesanalmente, podem ser usadas argilas sem tratamento, como são encontradas na natureza ou argilas já tratadas, sendo limpas e prontas para o uso. No caso de se optar pela primeira opção, que é a mais barata, essa argila “bruta” deverá ser tratada manualmente.

O processo se dá da seguinte forma: primeiro todas as impurezas como pedacinhos de raiz e pedrinhas deverão ser removidas da argila. Após a limpeza, a argila deverá ser enrolada em um tecido qualquer e arremessada diversas vezes no chão, o que fará com que o material fique mais compactado e sem bolhas de ar. A realização destas duas etapas antes de começar a moldar o produto é essencial, uma vez que tanto impurezas como bolhas de ar podem fazer com que a peça quebre ou até exploda quando levada ao forno. Feito isso, pode-se começar a produzir o objeto desejado, que em seguida será levado ao forno para se transformar em cerâmica.

Após esta etapa, só resta escolher o tratamento de superfície que se deseja aplicar, sendo que o mais comum é o vidrato, uma tinta líquida que após ser depositada na cerâmica (sempre deve ser aplicada molhando o pincel e apertando-o contra a peça, nunca com movimentos para cima e para baixo ou para os lados) vira uma camada de pó fino, que após passar por uma segunda queima, funde e forma uma camada vítrea impermeável. Não se deve esquecer que para peças que serão usadas com alimentos é importante verificar se a tinta é livre de chumbo, ou utilizar o vidrato transparente nas partes onde haverá o contato entre objeto e alimento, já que este não contém chumbo na composição. Também vale lembrar que se poucas camadas do vidrato forem aplicadas, o resultado obtido poderá ser translúcido, aparecendo o fundo de cerâmica, e que o vidrato, por fundir-se durante a queima, pode vir a escorrer dependendo do formato da peça. Se desejar que alguma área da peça continue na cerâmica pura e que o vidrato não invada esta área, deve-se passar um lápis macio no limite da forma, para que o grafite se acumule na cerâmica, o que formará uma barreira contra o extravasamento da tinta.

Outros acabamentos também podem ser aplicados na cerâmica artesanal, como a colagem de papéis e fibras naturais, incrustramento de outros materiais antes da queima, pintura à nanquim, entre várias outras experimentações que podem ser realizadas. Confira fotos destes tipos inusitados de acabamentos em cerâmica à seguir:




... de cerâmica.

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Não conhecia o potencial da cerâmica para dar formas a objetos complexos e com uma estruturação tão fina. Claro que esses tipos de objetos não atingem ao gosto geral, porém a complexidade da forma quase que propõem uma reflexão sobre a resistência e novas utilidades para a cerâmica.

Cesto de porcelana.

Cesta de cama, também de porcelana


Castiçal, esse é de cerâmica.
Vale observar que esses produtos são para uma classe mais "refinada" e rica. O que corrobora com a tese é a forma exagerada, mas também a utilização de pigmento dourado.


Açucareiro de porcelana - São peças delicadas e com infinitos detalhes.
Fica a pergunta.. Para que uma peça cerâmica branca, lisa que sinestesicamente nos remete à limpeza, se tem tanto detalhes e acumula sujeita entre os detalhes? (professora, sou prolixo, mas tente pegar o âmago da coisa! :D)



...de bolo - Cerâmica
Bonito, charmoso, mas até quando fica limpo?

Chaleira - Porcelana
Reparem que a porcelana é sempre mais branca e possibilita maiores detalhes.




Açucareiro - Porcelana
Por que rosas? Consegue imaginar isso na casa da sua avó? Aquela toalha bordada branca que machuca o cotovelo e tem desenhos de que? Será de rosas, vai por mim.
Tem até panelinha de cerâmica.
Existe pegador de panela de cerâmica? Seria tão inteligente.

Fontes:
kevinstore.com.br
parana-online.com.br/
designbrasil.org.br

Jardim da Quinta dos Azulejos

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Continuando no tema do post abaixo, acredito que é interessante falar sobre um lugar em Lisboa-Portugal em que se percebe a exuberância dos azulejos pombalinos. Chamado de Jardim da Quinta dos Azulejos, ele não sofreu muitas mudanças ao longo do tempo e é um exemplo de um jardim bem típico do século XVIII. A concepção arquitetônica do lugar é deslumbrante, além do aspecto decorativo ali representado. Os azulejos que decoram o jardim possuem grande influência do Rococó, um estilo artístico-arquitetônico que teve início na França na "época das luzes". O jardim da Quinta dos Azulejos é cercado por altos muros que o fecham entre si; as formas mais comuns representadas nos azulejos são de concheados irregulares, formas tais que são típicas do Rococó. Os azulejos que adornam o jardim aparecem como uma fina película brilhante que reveste todo espaço e, desse modo, desmonta-se em barras, medalhões, molduras, colunas, vasos, capitéis e painéis. A vegetação também é uma característica que harmoniza-se muito bem com toda decoração do jardim.
Ainda falando dos azulejos, é possível perceber que neles estão representadas cenas bucólicas, assuntos religiosos e até mesmo cópias de gravuras do norte da Europa (provenientes da Holanda); o esmalte que os cobre é de altíssima qualidade, o qual era feito na fábrica do Rato.

P.S: à guisa de conhecimento, a Quinta dos Azulejos serviu de residência à D. Maria I.













Cerâmica de Revestimento

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Azulejos Pombalinos

A cerâmica de revestimento é uma mistura de argila e outras matérias-primas inorgânicas, queimadas em altas temperaturas, utilizada em larga escala pela arquitetura. O uso teve início com as civilizações do Oriente e na Ásia .
Na arquitetura européia, a cerâmica de revestimento se fez presente desde que os primeiros edifícios de tijolo ou pedra foram erguidos. O seu uso na arquitetura foi dirigido tanto a um apelo decorativo, quanto prático. O azulejo torna as residências mais frescas e reduz os custos de conservação e manutenção, já que é refratário à ação do sol e impede a corrosão das paredes pela umidade.

A partir de 1745, os azulejos refletiram as mudanças de gosto na sociedade portuguesa, utilizando-se das formas do rococó, orgânicas e assimétricas, com folhagens como molduras nos painéis de azulejo. Primeiramente os azulejos era pintados com azul-forte que contrasta com o azul claro da imagem central, depois, em diálogo com as cenas centrais, utiliza-se apenas o azul ou roxo.

Para serviço de uma sociedade de corte, executaram composições de ornatos, mantendo-se paineis figurativos religiosos para igrejas, conventos e capelas. Desenvolveu-se uma imensa produção de cenas profanas, galantes, bucólicas e chinoiseries, baseadas em gravuras de Watteau e de Pillement. Representações de pessoas à escala natural, colocadas em escadarias e acessos aos edifícios, que davam as boas-vindas ou guardavam o lugar, indicando também o percurso ao visitante.

O terremoto que abalou Lisboa em 1755 exigiu um imenso esforço para a reconstrução rápida e qualificada da cidade, feita por Marquês de Pombal, primeiro ministro de D. José I (1714-1777).
A reconstrução da capital contribuiu para o retomar da tradição de fabricação de azulejo de padrão, praticamente esquecido durante a primeira metade do século XVIII.
Para decoração dos novos espaços habitacionais era necessário encontrar uma solução eficaz e de baixo custo, razão pela qual se concebeu uma enorme série de padrões, conhecidos como pombalinos.

As composições dos azulejos foram produzidas em enorme quantidade e aplicadas nos novos palácios e edifícios em Lisboa então reconstruída, cobrindo as zonas mais baixas das paredes interiores, enquanto na parte superior eram geralmente decoradas com frescos.
A memória do terremoto levou também à grande produção de registos com imagens de santos que, colocados nas fachadas dos edifícios, propiciavam a proteção divina.







Pinus Elliotti

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Há alguns anos atrás, o pinus era conhecido como madeira de má qualidade. Porém, com o avanço da tecnologia de secagem e maturação da árvore alguns aspectos conhecidos foram transformados. Primeiramente, com a aprendizagem de maturação, a quantidade de "nós" foi reduzido. Isso gerou facilidade de usinagem, aproveitamento e homogeneidade superficial e físico. Outro aspecto negativo do Pinus que foi superado é a densidade (em média 340g/m³), consequentemente, temos uma madeira mole e superficialmente frágil. Com novos processos o pinus possui a mesma densidade, mas o tratamento tornou a madeira mais versátil.
Inegável que avanços tecnológicos físicos elevaram a matéria-prima, porém novas maneiras de acabamento deixam qualquer madeira com qualquer cor. Acabamento brilhante, branco, tabaco, qualquer cor é possível agora. E não se engane, não é laminação.



Estante de pinus com verniz branco. Parece artesanal, não?



Foto de uma mesa de centro. Cara de tabaco e alma de pinus.

Fonte das fotos: http://www.tokstok.com.br/app?page=PaginaSimplesMenu&service=page&ps=41,50958,50962
Leia, tem outros pontos interessantes sobre o pinus.




Laqueado

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A laqueação é uma técnica de restauração e acabamento de móveis, que podem ser brilhantes, acetinadas (semi-brilho) e fosco. O laqueado não é apenas uma pintura normal. Antes de ser aplicado à tinta (laqueação) existe todo um processo de acabamento anterior (aplicação de massa para móveis, fundo preparatorio, lixamento completo) a fim de deixar a madeira sem nenhuma imperfeição como buracos e riscos profundos. Feita com pistola de ar que pulveriza a tinta, seu acabamento é liso, sem falhas, sem manchas e por igual.

O processo para laqueação é:
1 - aplicação de massa corrida acrílica;
2 - lixamento da superfície com lixa grana 220/280;
3 - aplicação de uma demão de fundo primer;
4 - depois de seco lixar com lixa grana 320;
5 - Aplicar outra demão de fundo primer;
6 - lixar com grana 360/400;
7 - aplicar a laca
8 - polimento.



Estante com acabamento laqueado colorido



Espelho produzido pela loja Tok&Stok com acabamento laqueado



Móvel amarelo feito com acabamento laqueado

Pirogravura

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A pirogravua, arte que consiste na gravação de uma imagem com o fogo sobre madeira, é, até os dias de hoje, muito utilizada na decoração de objetos diversos. Tal gravação ou desenho é feita com uma ponta de metal incandescente, cuja temperatura e tempo de queima dão pssibilidade de se obter vários tons, efeitos de envelhecimento, sombras e texturas. Atualmente já existe um aparelho apropriado para fazer esta arte, o pirógrafo; ele é ligado à eletricidade e possui pontas de metais diferentes. Estas pontas de metais diferenciadas permitirão que se realizem trabalhos variados de gravura. A escolha da ponta do metal que irá ser utilizado é determinado a partir do desenho que será gravado sobre a superfície. Antigamente, usava-se ferro em brasa ou algum outro instrumento aquecido para fazer pirogravuras, as quais geralmente estavam ligadas a um simbolismo místico, pertencentes a rituais mágicos.

Quanto mais macio for o material trabalhado, mais se exige habilidade para que não se produza uma marca muito funda na peça. A pirogravura foi utilizada milenarmente por muitos povos para gravação sobre flechas, madeira, contas de ossos e outros utensílios. Hodiernamente, com a expansão do artesanato
, a pirogravura tem sido largamente utilizada na gravação de caixas de madeira, painéis feitos em couro, sandálias de couro, quadros feitos em madeira e até mesmo em portas residenciais.

A pirogravura é encontrada na
decoração dos mais diversos objetos.
É uma arte que requer mão
s firmes e paciência, porém a aplicação da pirogravura numa peça não é muito difícil, podendo fazer o desenho a mão livre (sem uma base de desenho), ou passar antes o desenho para peça com papel carbono; então, inicia-se o processo da gravação da peça.



Pirogravura de um Abutre
, Pierre Larribau














Piróg
rafo














Passo a passo de uma pirogravura










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O embutimento de materiais distintos sobre uma superfície de madeira é muito antigo, anterior ao povo egípcio, que já utilizava ferramentas rústicas de cobre para embutir pedras preciosas em sarcófagos, baús, etc. Já o embutimento de chapas de madeira sobre a própria madeira, processo chamado de marchetaria, só passou a ser mais difundido a partir do século XVI, por meio de André-Charles Boulle, que era reconhecido por seu minucioso trabalho de marchetaria, chegando a se tornar mestre de ebanisteria (marcenaria fina), desenhando e confeccionando todo o mobiliário da corte do rei Luis XIV.

Atualmente usam-se vários tipos de lâminas para realizar um trabalho de marchetaria, podendo ser de madeira (natural, natural tingida ou madeira processada) ou até de outros materiais, contanto que tenham a espessura reduzida e possam ser cortados com a serra de marchetaria. A técnica mais comumente usada é a Tarsia a Incastro, na qual se sobrepõe duas lâminas de madeira, a que servirá como fundo e a que será usada para representar a forma que se esteja fazendo. Essas duas lâminas serão cortadas simultaneamente, gerando a forma e a contraforma, que serão encaixadas como em um quebra cabeça.

Os desenhos se destacam do fundo por diferenças de matiz, contraste, direcionamento dos veios, entre outras diferenças entre as lâminas usadas.



Cerâmica e Design de Superfície

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História da Cerâmica
Por Flávia Villatore

A cerâmica (do grego keramos — "matéria-prima queimada") é a atividade ou a arte de produção de artefatos cerâmicos. Qualquer classe de material sólido inorgânico, não-metálico que seja submetido a altas temperaturas (aprox. 540°C) durante manufatura ou uso. Geralmente uma cerâmica é um óxido metálico, boreto, carbeto, ou nitreto, uma mistura ou um composto de tais materiais. Refere-se, portanto, à manufatura de objetos de barro posteriormente cozidos. Por ser um setor amplo e heterogêneo, o material cerâmico é dividido em: cerâmica vermelha, materiais de revestimentos, cerâmica branca, materiais refratários, isolantes térmicos, fritas e corantes, abrasivos, vidro, cimento, cal e cerâmica avançada.

A história da cerâmica acompanha a história das civilizações, desde a descoberta do fogo. A argila queimada é utilizada em todas as sociedades - das mais antigas às consideradas "primitivas", passando pelo Oriente e Ocidente - para a realização de objetos decorativos, utilitários e outros de fins rituais. Os estudiosos localizam as primeiras cerâmicas no século 5.000 a.C., na região de Anatólia (Ásia Menor), que passam a integrar, a partir daí, as mais diversas culturas, distantes no tempo e no espaço. Em cada uma delas, por sua vez, alcança diferentes segmentos sociais: das camadas mais pobres e inferiores na hierarquia social, aos estratos superiores.

O uso da cerâmica é muito vasto. Esse material pode ser utilizado na fabricação de louças, materiais da engenharia civil, isoladores elétricos para alta ou baixa tensão, cerâmica artística, cerâmica técnica, refratários isolantes, fibras cerâmicas, zircônia, acabamentos, equipamentos para as aéreas aeroespaciais, eletrônica, produtos cosméticos, chips, etc.

Alguns exemplos do uso da cerâmica:







Porcelana
por Thiago Deconto

Os ceramistas chineses começaram a fabricar porcelana, uma forma altamente refinada de cerâmica, durante as Dinastias Yin e Shang. Enquanto os métodos anteriores eram primitivos, a fabricação avançada de porcelana se tornou possível com o desenvolvimento de fornos especiais, capazes de queimar o caulim, um tipo de argila branca, a temperaturas muito altas, por volta de 1.200 graus centígrados, para obter um material duro e não-poroso.

A primeira porcelana verdadeira foi produzida durante a Dinastia Tang, quando os ceramistas chineses aprenderam a controlar a quantidade de ferro, o que reduzia a interferência de cor e garantia a alvura das peças. A técnica atingiu seu auge durante a Dinastia Ming, e a porcelana de alta qualidade, a famosa porcelana chinesa, foi exportada para o Japão ea Europa.

Nessa época, os ceramistas chineses produziam porcelana a partir do caulim, e usavam uma pedra de feldspato chamada petuntse, em um processo que conferia às peças uma aparência translúcida, parecida com o vidro.


Hoje, a porcelana que conhecemos não é a original dos chineses. Porém, essa "porcelana" não deixa de se destacar pela beleza, limpeza e resistência ainda superiores a cerâmica normal.


Abaixo, fotos de porcelanas originais.



Cerâmica com efeito perolizado

por Érico Branco

No mercado de pisos e azulejos cerâmicos geralmente não há muitas mudanças, e poucas novidades são apresentadas ao consumidor nas novas coleções. É nesse contexto que surge uma proposição que raras vezes é levada em conta, mudar-se o tipo de acabamento dado ao revestimento cerâmico, inovando no esmalte em si, ao invés de alterar apenas o formato da peça cerâmica, sua textura ou cor.
Nancy Epstein, inspirada pelo brilho característico das pérolas, levou três anos desenvolvendo um esmalte que pudesse imitá-lo, e assim criou uma linha de azulejos premiada e singular, com um brilho muito interessante, que varia de acordo com a posição da qual é observado, dando uma sensação de fluidez ao material rígido. Esse efeito “furta cor” se obtém pela união dos efeitos fosco, semi fosco e brilhante em um único esmalte. Para esta linha foram criadas cinco variações de cores (Golden Sand, Oyster Ivory, Palm Green, Teak Beige e Undersea Blue) com três possibilidades de “mistos” entre elas, assim como também há a disponibilidade deste produto em diferentes formatos e dimensões. Confira alguns exemplos a seguir:







Lançamento Cerâmica Portinari
Por Alyne Sfredo

A marca Portinari lançou uma coleção chamada Ecolife HD, que veio para revolucionar a estética dos porcelanatos. As principais vantagens são a alta definição da imagem (HD), variação visual ilimitada, dando um aspecto mais natural ao revestimento (Infinity Design) e impressão que acompanha toda a superfície nos altos e baixos relevos (3D Image). O efeito dado no porcelatano reproduz fielmente a superfície de madeira, que está disponível em duas cores.






Kim Simonsoon
Por Alyne Sfredo

Kim Simonsoon fez sua primeira escultura com neve no quintal de casa. "Posso combinar a arte da cerâmica tradicional com o fenômeno cultural popular em grandes esculturas em cerâmica", diz o escultor. Suas obras são características pelos estranhos personagens que cria. Os temas geralmente são crianças, animais ou híbridos.
Algumas peças recebem tratamentos para ficarem com aspecto brilhante, como se fossem feitas de metal.






FONTES:

História da Cerâmica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cer%C3%A2mica
http://www.abceram.org.br/asp/abc_0.asp
http://ceusa.virtualiza.com.br/lancamento/#/capa/
http://www.itaucultural.org.br/

Porcelana
http://www.discoverybrasil.com/

Cerâmica com efeito perolizado
file:///G:/Blog%20PPG/ceramica%20madreperols.html
http://artistictile.com/Collections/?place=500000000000174&category=500000000000112
http://artistictile.com/Collections/?place=500000000000177&category=500000000000115
http://artistictile.com/Collections/?place=500000000000176&category=500000000000114

Lançamento Cerâmicas Portinari
http://designceramico.com.br/
http://ceramicaportinari.com.br

Kim Simonsson
http://www.sweet-station.com/blog/?p=6949