Jardim da Quinta dos Azulejos

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Continuando no tema do post abaixo, acredito que é interessante falar sobre um lugar em Lisboa-Portugal em que se percebe a exuberância dos azulejos pombalinos. Chamado de Jardim da Quinta dos Azulejos, ele não sofreu muitas mudanças ao longo do tempo e é um exemplo de um jardim bem típico do século XVIII. A concepção arquitetônica do lugar é deslumbrante, além do aspecto decorativo ali representado. Os azulejos que decoram o jardim possuem grande influência do Rococó, um estilo artístico-arquitetônico que teve início na França na "época das luzes". O jardim da Quinta dos Azulejos é cercado por altos muros que o fecham entre si; as formas mais comuns representadas nos azulejos são de concheados irregulares, formas tais que são típicas do Rococó. Os azulejos que adornam o jardim aparecem como uma fina película brilhante que reveste todo espaço e, desse modo, desmonta-se em barras, medalhões, molduras, colunas, vasos, capitéis e painéis. A vegetação também é uma característica que harmoniza-se muito bem com toda decoração do jardim.
Ainda falando dos azulejos, é possível perceber que neles estão representadas cenas bucólicas, assuntos religiosos e até mesmo cópias de gravuras do norte da Europa (provenientes da Holanda); o esmalte que os cobre é de altíssima qualidade, o qual era feito na fábrica do Rato.

P.S: à guisa de conhecimento, a Quinta dos Azulejos serviu de residência à D. Maria I.













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